Em Gaza, população enfrenta escassez de dinheiro vivo para comprar a pouca comida restante
Palestinos enfrentam escassez extrema de dinheiro e preços exorbitantes de alimentos em Gaza. A falta de acesso a cédulas e o aumento da violência dificultam a busca por ajuda humanitária.
Crise de fome em Gaza: Palestinos evitam pontos de ajuda devido ao medo de violência e tentam comprar alimentos nos poucos mercados disponíveis.
Escassez de dinheiro físico: Desde os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023, os bancos estão fechados e não há injeção de cédulas, forçando os habitantes a pagar taxas altas para acessar seu próprio dinheiro.
Aumento exorbitante de preços: Um saco de farinha custa US$ 180, um quilo de açúcar US$ 10 e tomates cerca de US$ 20. Os preços são muito superiores aos níveis anteriores à guerra.
Dificuldades para acessar dinheiro: Muitas pessoas vendem pertences ou solicitam ajuda do exterior. Mesmo com contas bancárias, enfrentam comissões de até 50% para retirar referências de shekels israelenses.
Saques e perdas financeiras: Cerca de US$ 180 milhões foram saqueados de bancos antes do início da guerra. O Exército israelense afirma que apreendeu dinheiro do Hamas.
Bloqueios e restrições: A entrada do dinheiro é limitada, com Israel impedindo a transferência de notas de shekel devido a preocupações de segurança.
Pagamentos digitais; Embora considerados uma solução, serviços de pagamentos digitais foram interrompidos após a retomada das hostilidades, complicando ainda mais a situação financeira.
Cessar-fogo necessário: Palestinos e especialistas clamam por um novo cessar-fogo para melhorar as condições de vida, destacando a urgência da situação humanitária.
Testemunho pessoal: Saed Abu Aita, deslocado e ferido, expressa a dureza da vida diária em meio ao sofrimento e à luta constante por subsistência.