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Em meio à crise e pedido de demissão do presidente dos Correios, transportadoras cobram na Justiça R$ 104 milhões por repasses em atraso

Correios enfrentam R$ 104 milhões em faturas atrasadas e têm pior início de ano desde 2017. A crise financeira resulta em ações judiciais de transportadoras e demissão do presidente da estatal.

Crise financeira dos Correios: A estatal enfrenta uma das piores crises da sua história, com prejuízos sucessivos e o pior início de ano desde 2017.

Transportadoras cobram na Justiça R$ 104 milhões em faturas atrasadas, segundo levantamento do g1, com processos ativos desde abril de 2025.

As empresas aguardaram a regularização dos pagamentos, que começaram a atrasar em fevereiro. Algumas paralisaram serviços em 1º de abril por falta de pagamento.

Pedidos das transportadoras:

  • Quitação das faturas em atraso;
  • Suspensão da cláusula contratual que penaliza por paralisações.

Resultados da Justiça: 32% dos pedidos foram acatados totalmente e 23% parcialmente. O maior valor em atraso é de R$ 34 milhões, relacionado à Sideral Linhas Aéreas.

Os Correios alegam que os atrasos são comuns a todos os fornecedores devido à sua crise financeira. No entanto, as transportadoras afirmam que os atrasos comprometeram suas operações.

Recentemente, o presidente dos Correios, Fabiano Silva, pediu demissão em meio à pressão política, com trocas na liderança da estatal em discussão.

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