Em meio à ofensiva de Trump, entenda como a soberania do Brasil é protegida por lei
Juristas destacam a robustez do arcabouço jurídico brasileiro como forma de proteger a soberania nacional. Mecanismos legais proíbem influência externa em processos políticos e garantem a autonomia do país.
Ofensivas dos EUA acendem alertas em Brasília: O governo dos Estados Unidos, sob Donald Trump, intensificou sua pressão comercial, levando o Brasil a reforçar a proteção de sua soberania.
Diplomatas do Itamaraty têm preocupações sobre o interesse americano em terras raras, que é visto como um teste ao governo Lula durante o novo tarifaço imposto pelos EUA.
Para proteger sua autonomia, o Brasil conta com um arcabouço jurídico robusto e legislação que pune práticas contrárias aos interesses nacionais. O g1 detalhou cinco mecanismos legais:
- Lei Geral das Eleições (1997): Proíbe doações de entidades ou governos estrangeiros a partidos ou candidatos, blindando o país de interesses externos.
- Lei Orgânica dos Partidos Políticos (1995): Permite o cancelamento do registro de partidos que recebam recursos estrangeiros, reforçando a independência nacional.
- Constituição Federal (1988): A soberania é um princípio fundamental, garantindo que o Brasil controle seu próprio destino e fundamentando a economia nacional.
- Código Penal Militar (1969): Define como crime provocações a países estrangeiros e ações que ameaçam a soberania, com penas que podem chegar a 30 anos.
- Código Penal (1940): Prevê crimes contra a soberania, como negociar com estrangeiros para causar guerras ou facilitar invasões, embora algumas disposições pareçam desatualizadas.
Com esse arsenal legal, o Brasil se posiciona para manter sua soberania diante das pressões externas.
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