Em meio a pressão por fim da guerra comercial, Trump diz a CEOs que tarifas podem superar os 25%

Mercado financeiro teme recessão nos EUA

No dia 11 de março, Donald Trump reuniu-se com CEOs de grandes empresas dos EUA e afirmou que novas tarifas podem superar 25%. Ele declarou que "as tarifas estão tendo um impacto tremendamente positivo", desconsiderando os efeitos negativos no mercado de ações.

Trump defendeu Elon Musk, mencionando economias significativas do governo federal. Contudo, muitas empresas viram seu valor de mercado cair, aumentando a incerteza entre consumidores e investidores devido aos temores de recessão e inflação.

A reunião contou com cerca de 100 líderes empresariais, incluindo representantes de Apple, J.P. Morgan Chase e Walmart. No encontro, Trump anunciou a duplicação das tarifas sobre produtos de aço e alumínio do Canadá como resposta a uma sobretaxa provincial.

As políticas econômicas preveem tarifas que visam corrigir desequilíbrios comerciais e interromper o tráfico de narcóticos. Entretanto, os mercados estão apprehensivos com a possibilidade de aumento nos custos e consequente elevação da inflação, o que poderia afetar o crescimento econômico.

Trump já impôs tarifas de 20% sobre produtos chineses e 25% sobre importações do Canadá e México. Ele prometeu aplicar as tarifas "sem exceções ou isenções". Além disso, mencionou um aumento substancial nas tarifas sobre carros se as medidas não forem eliminadas.

Pesquisas indicam deterioração do sentimento do consumidor, o que pode inibir investimentos e gastos. Empresas como a Henkel e a Kohl's Corp já relataram dificuldades, prevendo lucros abaixo das expectativas devido à demanda enfraquecida.

O economista Christian Schulz alertou que o aumento das preocupações sobre uma recessão tornará difícil para as empresas tomarem decisões de investimento no longo prazo.