Em meio a taxação do aço, Lula defende que reciprocidade e diálogo devem nortear a relação entre países
Lula enfatiza a importância de "reciprocidade" e "diálogo" nas relações com os Estados Unidos após imposto sobre aço e alumínio. Ministros do governo defendem uma abordagem de negociação antes de qualquer medida mais rígida.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou, nas redes sociais, sobre a decisão de Donald Trump de impor tarifas de 25% sobre as exportações de aço e alumínio do Brasil para os Estados Unidos.
Lula defendeu que "reciprocidade" e "diálogo" devem guiar as relações entre os países. Ele afirmou: "O Brasil é, e vai continuar sendo, dos brasileiros".
Recentemente, Lula prometeu usar reciprocidade em resposta às tarifas. No entanto, seus ministros, como Geraldo Alckmin e Fernando Haddad, sugeriram que a prioridade deve ser a resolução do conflito por meio do diálogo.
Alckmin destacou a importância do diálogo, afirmando que a medida unilateral encarece produtos e dificulta o comércio. O governo brasileiro avaliará outras ações após a reunião marcada para sexta-feira.
Rui Costa, ministro da Casa Civil, reforçou a esperança de entendimento com os EUA antes de qualquer decisão. Ele minimizou as declarações de Lula sobre reciprocidade, mencionando ser um padrão da diplomacia internacional.
Haddad também enfatizou a necessidade de negociar com os EUA e participou de uma reunião com o setor siderúrgico, que trouxe argumentos contra as tarifas. Ele anunciou que o Ministério da Fazenda enviará uma nota técnica ao Mdic para embasar as negociações.