HOME FEEDBACK

Em meio ao “milagre econômico” na Argentina, nem todos estão ganhando

A austeridade instaurada pelo governo Milei impacta diretamente o setor público e os aposentados. Enquanto as políticas fiscais visam estabilizar a economia, muitos argentinos enfrentam dificuldades financeiras e insegurança alimentar.

Christian Bialogurski, de 35 anos, dá aulas de comunicação em Buenos Aires, enfrentando dificuldades financeiras. Apesar de trabalhar 12 horas por dia, seu salário de US$450 mal cobre aluguel e despesas.

A inflação na Argentina diminuiu sob a presidência de Javier Milei, que promoveu um "milagre econômico". Contudo, as políticas de austeridade estão impactando severamente os setores públicos, com cortes em fundos de pensão e redução de mais de 15% nos salários.

Enquanto isso, os trabalhadores do setor privado veem um aumento real em seus salários de 3,3%, embora Julieta Battaglia mencione a dificuldade em pagar contas.

Desemprego e pobreza aumentaram, mas a taxa de desemprego já está em 6,4% e o trabalho autônomo cresceu, levando a uma vulnerabilidade maior. Trabalhadores informais ganham 41% menos que os formais.

Protestos contra a austeridade se tornaram frequentes, com aposentados como Ricardo Bouche reclamando da insuficiência de suas pensões. O governo argumenta que o ajuste fiscal é necessário, apesar das críticas.

Leia mais em infomoney