Em mês de recordes, Bitcoin estabiliza acima dos US$ 100 mil, em meio à tensão nos mercados globais
Bitcoin encerra maio acima dos US$ 100 mil, mesmo com incertezas no cenário fiscal dos EUA. Especialistas afirmam que o mercado segue otimista, impulsionado por capital institucional e a perspectiva de novas máximas.
Bitcoin supera US$ 100 mil em maio, mesmo com incertezas fiscais nos EUA e tarifas de Trump.
No mês, a criptomoeda atingiu máximas históricas, ultrapassando US$ 111 mil, e acumulou uma alta de 10%, embora tenha recuado 4% na última semana.
Às 15h (BRT), o BTC era cotado a US$ 104.125, com queda de 2,3%; o ether caiu 4,2% e estava a US$ 2.548,47.
Vinícius Bazan, CEO da Underblock, afirma que o mercado responde positivamente às tarifas de "Dia da Libertação", com aumento de capital em BTC. A criptomoeda se firmou como uma reserva de valor, atraindo US$ 9 bilhões em ETFs enquanto o ouro perdeu US$ 2 bilhões.
Wander Guedes, da Transfero, destaca que ETFs de bitcoin atraem capital institucional, aumentando as reservas de BTC nas empresas.
Ethereum e Solana também avançaram, seguindo a variação do BTC. Bazan explica que o bitcoin atua como um maestro do mercado cripto.
Enquanto isso, Felipe Amoedo, da HMC Capital, observa um cenário de “altcoin season”, onde altcoins têm desempenho superior ao BTC, com o índice CMC Altcoin Season em alta.
O evento Bitcoin 2025, realizado em Las Vegas, contou com a participação do vice-presidente dos EUA, JD Vance, que defendeu o Bitcoin como proteção econômica.
Valter Rebelo, da Empiricus, menciona o projeto Virtual Protocol, que combina IA e blockchain e teve valorização de 130%. O VIRTUAL é visto como uma oportunidade para investidores com tolerância ao risco.