Em prisão domiciliar, Collor vai ficar em cobertura de 600m² em Maceió, avaliada em R$ 9 milhões
Fernando Collor receberá o benefício da prisão domiciliar após decisão do STF, que levou em conta sua saúde e idade. O ex-presidente deverá cumprir restrições, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e limitação de visitas.
Fernando Collor, ex-presidente da República, foi autorizado a cumprir prisão domiciliar após ser preso em 24 de outubro. Ele está agora em um apartamento de R$ 1,8 milhão na orla de Maceió, na praia de Ponta Verde.
Embora o imóvel tenha sido declarado em 2018, ele não consta na declaração de 2022, em que Collor se candidatou a governador. A Justiça do Trabalho determinou a penhora do apartamento para pagar uma dívida de R$ 264 mil.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou a prisão domiciliar em função da idade (75 anos) e saúde de Collor, que apresenta várias condições de saúde, como a doença de Parkinson. A decisão foi baseada em um parecer da Procuradoria-Geral da República.
Collor foi condenado em 2023 a oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, relacionada a um esquema na BR Distribuidora, investigado na Operação Lava-Jato.
Apesar de sua defesa recorrer em várias ocasiões, a última solicitação foi considerada de caráter meramente protelatório. Collor terá que usar tornozeleira eletrônica, e está proibido de receber visitas, exceto de advogados e familiares.