Em reação a assédio chinês, líder diz que Taiwan é ‘obviamente um país’
Presidente taiwanês reafirma a soberania da ilha em meio às ameaças chinesas. Lai Ching-te destaca a história distinta de Taiwan e sua resistência a invasões, em resposta às reivindicações de Pequim.
Taiwan é "obviamente" um país, afirma o presidente taiwanês, Lai Ching-te, em resposta à crescente pressão da China.
A China considera Taiwan um território chinês "sagrado", mas Lai e seu governo rejeitam essa visão, oferecendo negociações que foram ignoradas. Lai é rotulado pela China como "separatista".
Em seu discurso, parte da série "unindo o país", Lai recorreu à história de Taiwan e à conexão com povos austronésios, defendendo o desenvolvimento distinto da ilha em relação à China. Taiwan tem um histórico de resistência, como as revoltas contra o domínio japonês (1895-1945) e a breve consideração como província chinesa durante a dinastia Qing.
Ele declarou: "É claro que Taiwan é um país", enfatizando a soberania govenamental taiwanesa e criticando a China por distorcer a resolução da ONU de 1971, que retirou o assento de Taipé em favor de Pequim.
Lai alertou que a ameaça militar da China é real, mencionando suas atividades ao redor da ilha, e reafirmou que o futuro de Taiwan deve ser decidido por seus 23 milhões de habitantes.
A República da China, reconhecida formalmente como governo de Taiwan, fugiu para a ilha em 1949 após perder a guerra civil contra os comunistas de Mao Zedong.