Em viagem à Ásia, Zema diz que é preciso tirar a esquerda do poder para retomar disciplina fiscal
Governador busca fortalecer parcerias na Ásia para atrair investimentos a Minas Gerais, destacando desafios como taxa de juros elevada. Zema discute oportunidades em agricultura sustentável, tecnologia e infraestrutura durante visitas a empresas e autoridades locais.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), realizou viagens à China e ao Japão esta semana para atrair novos investimentos.
Durante a viagem, Zema criticou os juros altos do Brasil e defendeu a saída do governo de esquerda em 2027.
"Precisamos tirar a esquerda para que o Brasil tenha um governo com disciplina fiscal", afirmou Zema, ao comentar seus planos para 2026.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por sua vez, manifestou que se candidatará à reeleição em 2026 para ganhar, citando Zema como um de seus possíveis adversários.
No Japão, investidores expressaram preocupação com a taxa de juros brasileira, que afeta a rentabilidade dos investimentos. Zema destacou que o Brasil possui uma das maiores taxas reais de juros do mundo.
A Sumitomo Corporation anunciou um investimento de R$ 140 milhões para uma unidade de sementes de soja em Patos de Minas (MG).
Zema também buscou aprofundar colaborações em agricultura sustentável com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica).
- Em reuniões, discutiram:
- Atração de investimentos.
- Taxas de empréstimos da Jica a 2% ao ano.
Visitas na China incluíram:
- Fábrica da Changchun Railway Vehicles (CRRC) para trens do metrô de Belo Horizonte.
- Um total de R$ 3,7 bilhões em investimentos na concessão do metrô.
- Apresentação do Estado para construção de datacenters no Vale do Silício Chinês.
No total, Minas Gerais atraiu R$ 198 milhões do Midea Group para ampliação do complexo industrial em Pouso Alegre.
Zema ressaltou que os resultados da viagem foram muito positivos, destacando investimentos que promoverão a geração de milhares de empregos diretos.