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Embaixada dos EUA diz que “nenhum juiz brasileiro tem poder para anular a 1ª Emenda”

Em meio a investigações sobre Jair Bolsonaro, a embaixada dos EUA reforça a proteção à liberdade de expressão sob jurisdição americana. A crítica ao ministro Alexandre de Moraes coincide com a pressão política relacionada à Lei Magnitsky.

A embaixada dos EUA no Brasil criticou indiretamente o ministro Alexandre de Moraes, do STF, na noite de quarta-feira (20).

A mensagem foi postada no X e traduzida de um post do vice-secretário de Estado americano, Christopher Landau.

O texto surgiu após a Polícia Federal indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro por coação e obstrução de Justiça.

A publicação afirma: “Enquanto o presidente Trump estiver no comando, pessoas e empresas sob jurisdição dos EUA têm a garantia de que nenhum governo estrangeiro será autorizado a censurar a liberdade de expressão.”

Eduardo Bolsonaro, em reação ao indiciamento, disse que sua atuação nos EUA visa defender “liberdades individuais” e criticou a PF por não incluir autoridades americanas na investigação.

A declaração da embaixada aumenta a pressão sobre o Brasil, especialmente com a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes.

Além disso, o Banco do Brasil teria cancelado o cartão de crédito do ministro, oferecendo apenas um de bandeira nacional. A instituição não se manifestou.

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