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Embaixada dos EUA diz que “nenhum juiz brasileiro tem poder para anular a 1ª Emenda”

Em meio à repercussão do indiciamento de Jair Bolsonaro, a embaixada dos EUA reafirma seu compromisso com a liberdade de expressão e critica ações de autoridades brasileiras. A postura intensifica as tensões entre os dois países em relação à jurisdição e a aplicação da Lei Magnitsky.

Embaixada dos EUA critica indiretamente o ministro Alexandre de Moraes, do STF, em publicação no X, após a Polícia Federal indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro por coação e obstrução de Justiça.

A mensagem foi traduzida de um post do vice-secretário de Estado americano, Christopher Landau, e ressaltou:

“Enquanto o presidente Trump estiver no comando, pessoas e empresas sob jurisdição dos EUA têm a garantia de que nenhum governo estrangeiro pode censurar a liberdade de expressão... Nenhum juiz brasileiro ou tribunal estrangeiro pode anular a Primeira Emenda."

Essa postagem ecoou o discurso de Eduardo Bolsonaro, que se manifestou sobre o indiciamento, afirmando que sua atuação nos EUA buscava defender “liberdades individuais”. Ele questionou a ausência de autoridades americanas, como Donald Trump, na investigação.

A reação da embaixada americana intensifica a pressão sobre o Brasil, em operação da Lei Magnitsky contra Moraes. O Banco do Brasil teria cancelado o cartão de crédito do ministro, oferecendo um novo de bandeira nacional, segundo o jornal Valor Econômico.

O Banco do Brasil não comentou a situação.

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