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Embaixador do Irã no Brasil afirma que país seguirá com enriquecimento de urânio

Em resposta a ameaças externas, Irã reforça seu compromisso com o enriquecimento de urânio e defende seus direitos nucleares conforme o Tratado de Não Proliferação. A situação é considerada uma questão global, com o embaixador enfatizando a importância do TNP e as consequências de ataques a suas instalações.

Embaixador do Irã no Brasil, Abdollah Nekounam, afirmou que o país continuará a enriquecer urânio, apesar de pressões dos EUA e Israel.

Nekounam declarou, em entrevista coletiva em Brasília, que as conquistas do Irã ocorreram mesmo sob proibições ocidentais, ressaltando que não se importa com as sanções.

O embaixador argumentou que os ataques a Teerã devem ser vistos como um problema global, não uma disputa entre dois países. Ele defendeu o direito do Irã, como membro do TNP, de enriquecer urânio e manter um programa nuclear pacífico, citando benefícios para indústrias como a farmacêutica.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) questiona o programa nuclear do Irã, afirmando que Teerã descumpre obrigações. O embaixador destacou que as inspeções externas estão suspensas após ataques de Israel e EUA.

Recentemente, Israel atacou o Irã, alegando que o país poderia desenvolver uma bomba nuclear rapidamente. O Irã respondeu com lançamentos de mísseis e drones, e os EUA realizaram bombardeios a instalações nucleares iranianas.

O conflito está sob um cessar-fogo frágil, após intervenções do presidente americano, Donald Trump. Nekounam agradeceu aos países do Brics pela condenação aos ataques, enquanto a declaração do grupo refletiu divisões sobre o conflito.

O embaixador também mencionou a importância do Brics e evitou comentar sobre a participação do presidente iraniano na cúpula do grupo no Rio de Janeiro, prevista para julho.

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