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Emissora da ‘stablecoin’ Circle quase triplica de valor em estreia na NYSE

A estreia da Circle Internet na NYSE marca o maior IPO de criptomoedas desde a Coinbase, com ações subindo 168% no primeiro dia. A forte demanda indica uma melhora na percepção de riscos regulatórios para o mercado de stablecoins.

A Circle Internet estreou hoje na NYSE após quatro anos de tentativas, e os investidores reagiram positivamente, com um aumento de 235% no primeiro dia.

A empresa é pioneira na emissão de stablecoins, criptomoedas que mantêm a paridade de 1:1 com moedas como o dólar.

Inicialmente, a expectativa era de um preço entre US$ 27 e US$ 28, mas a ação foi precificada em US$ 31, avaliando a empresa em US$ 6,9 bilhões.

No entanto, a ação disparou logo na abertura, atingindo US$ 69,50 e fechando o dia em US$ 83, resultando em uma alta de 168% e um market cap de US$ 17 bilhões.

Esse IPO é o maior do setor cripto desde a Coinbase em 2021, indicando um alívio nas preocupações regulatórias.

A Circle é a segunda maior stablecoin em dólares, com US$ 61,5 bilhões em circulação, atrás da Tether (US$ 153,4 bilhões).

As stablecoins são garantidas por reservas em cash e títulos públicos de baixo risco, embora o mercado ainda careça de regulação específica.

O Congresso dos EUA pode aprovar legislação para regular o uso de tokens, ampliando seu uso.

As stablecoins oferecem vantagens como transações digitais e contratos inteligentes, mas sem a volatilidade de moedas como Bitcoin.

A Circle foi fundada em 2013 em Boston e inicialmente atuou como crypto wallet e exchange. A primeira stablecoin foi emitida em 2018 em parceria com a Coinbase.

O CEO Jeremy Allaire afirmou que a missão da Circle é criar um sistema de transferência de valores que promova a prosperidade econômica global.

No ano passado, a Circle faturou US$ 1,7 bilhões por meio de rendimentos de ativos de baixo risco.

O setor das stablecoins está se tornando cada vez mais competitivo, com a World Liberty dos Trump lançando sua própria stablecoin, USD1.

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