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Empregos sob risco: quem perde com o tarifaço de Trump? Economistas e líderes empresariais respondem

Entidades brasileiras expressam preocupação com os potenciais impactos econômicos e sociais da nova tarifa, ressaltando a necessidade urgente de diálogo com os Estados Unidos. Especialistas alertam que a taxação pode resultar em queda no PIB e em um isolamento comercial para o Brasil.

Trump anuncia taxação de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, surpreendendo associações comerciais no Brasil.

Entidades expressam preocupação com o impacto econômico, produção e empregos, pedindo negociação ao governo.

  • Os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, com vendas superiores a US$ 40 bilhões em 2022.
  • Taxação deve aumentar exportações brasileiras em 35 pontos percentuais, impactando o PIB em 0,3 a 0,4%.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan) solicitam intensificação do diálogo com o governo Trump.

A Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) alerta para impactos severos sobre empregos e cadeias produtivas.

A Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) classifica a tarifa como inviável, afetando múltiplos setores. O setor de calçados vê a situação como um “balde de água fria”, após alta nas exportações.

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) pede resposta firme e atuação diplomática.

Especialistas alertam para consequências políticas e econômicas. O ex-secretário Welber Barral vê a medida como uma ameaça à relação bilateral e destaca o impacto no setor de aços e metais.

José Augusto de Castro, da AEB, aponta que a sobretaxa trata o Brasil como “inimigo” dos EUA. A possibilidade de retaliação é considerada arriscada.

O embaixador Luiz Augusto Castro Neves sugere que a medida também pode trazer prejuízos para os americanos, devido à balança comercial favorável aos EUA.

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