Empresa chinesa prepara bateria que dura 50 anos para julho
Startup chinesa promete revolucionar o mercado de energia com bateria nuclear de longa duração. Brasil é um dos alvos para a aplicação de tecnologia que visa atender a diversas necessidades energéticas.
Betavolt, uma startup chinesa, anunciou uma bateria nuclear com vida útil de 50 anos. O lançamento era esperado para dezembro, mas foi adiado para julho em Pequim.
A bateria, chamada BV100, não será voltada para consumidores comuns. O presidente, Zhang Wei, mencionou interesse no Brasil e América do Sul após o lançamento.
As baterias nucleares são usadas em programas espaciais desde os anos 50. A BV100 utiliza níquel-63, que gera eletricidade a partir da radiação, tornando-a diferente das tradicionais.
Aplicações potenciais incluem:
- Suporte a smartphones e drones.
- Dispositivos aeroespaciais e médicos.
- Sensores e micro-robôs.
Embora a BV100 tenha inicialmente apenas 100 microwatts de potência, Zhang prometeu uma versão futura com 1 watt, ainda inferior a baterias AA comuns.
Outra vantagem é a segurança, já que suas emissões de elétrons são barradas pela caixa metálica da bateria.
A Betavolt também argumenta que o impacto ambiental é baixo, com produtos não radiativos após décadas.
Outras empresas, como a CityLabs, desenvolvem pastas betavoltaicas com materiais considerados mais seguros que o níquel-63. No Brasil, o Ipen também apresenta pesquisa em baterias nucleares com potencial de mais de 200 anos de duração.