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Empresário cobra R$ 8,4 mi do Corinthians por intermediar patrocínio

Empresário cobra R$ 8,4 milhões do Corinthians por intermediação de contrato com casa de apostas. Ação judicial ocorre em meio a investigações que envolvem o presidente afastado do clube e suspeitas de irregularidades.

Empresário Sandro dos Santos Ribeiro processa o Corinthians por intermédia de contrato com a VaideBet, exigindo R$ 8,4 milhões pela negociação do patrocínio. A ação está ligada a um inquérito policial que resultou no indiciamento do presidente afastado, Augusto Melo, e outros ex-diretores.

O contrato com a VaideBet foi interrompido após 6 meses por irregularidades no pagamento de comissões. Inicialmente, a intermediação seria conduzida pela Rede Social Media Design, de Alex Cassundé, que estava ligado à campanha de Melo. A comissão era de R$ 25 milhões, mas apenas duas parcelas de R$ 1,4 milhão foram pagas antes da suspensão.

A Polícia Civil identificou Ribeiro como o verdadeiro intermediário, junto com Washington de Araújo Silva e Antônio Pereira dos Santos (Toninho Duettos). O valor solicitado corresponde a um terço da comissão de 7% sobre o total do contrato de R$ 360 milhões.

Após um ano de investigações, a polícia concluiu que Alex Cassundé não participou da intermediação, contradizendo o que foi formalmente documentado.

Em nota, Augusto Melo afirmou que o contrato com a VaideBet é de natureza institucional, respeitando a legalidade e hierarquia do clube. Ele reafirmou sua inocência e solicitou a quebra do sigilo do processo criminal para maior transparência.

O vice-presidente do Corinthians, Armando Mendonça, comentou que a ação é um prejuízo financeiro e de imagem para o clube, defendendo a responsabilização de Melo e seus associados.

A investigação revelou que Washington ofereceu a Sandro uma oportunidade de negócio em maio de 2023, e em dezembro, os envolvidos se reuniram com Melo e o ex-diretor Marcelo Mariano para discutir o patrocínio. A polícia classificou Sandro como o "verdadeiro" intermediário do acordo.

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