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Empresários americanos serão muito bem tratados pelo governo brasileiro, diz Durigan

Governo brasileiro prioriza diálogo com investidores americanos e busca fortalecer relações comerciais, mesmo diante das novas tarifas dos EUA. O evento destacou a importância das parcerias entre os setores privados dos dois países e as oportunidades de negócios em diversas áreas.

O governo brasileiro se compromete a tratar bem os empresários americanos que investem no Brasil, apesar da nova tarifa de 50% imposta por Donald Trump. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, enfatizou que não faz sentido penalizar empresas que confiam no país e que as negociações continuam sendo prioridade.

Durigan fez seus comentários durante o evento O Novo Cenário Global e o Papel do Setor Privado nas Relações Brasil/EUA, organizado pela Fiesp e o Council of the Americas. Ele expressou preocupação com a dependência reduzida do Brasil em relação às exportações para os EUA.

O vice-presidente Geraldo Alckmin destacou que 10 mil empresas brasileiras exportam para os EUA e 4 mil empresas americanas estão presentes no Brasil, enfatizando a importância das parcerias.

A secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, afirmou que o governo está ativo nas negociações e buscando novos mercados, incluindo o Canadá, México e Índia.

Josué Gomes, presidente da Fiesp, mencionou áreas promissoras como minerais críticos, produtos farmacêuticos e combustível de aviação sustentável.

Gilberto Tomazoni, CEO da JBS, revelou que a empresa depende significativamente do mercado americano e que o tarifaço terá um impacto negativo nas operações no Brasil.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, comentou sobre a desestabilização da ordem mundial e a violação das tarifas globais consolidadas pela OMC.

Por fim, o ex-embaixador dos EUA no Brasil, Tom Shannon Jr, destacou o uso político da tarifa de 50%, observando uma conexão entre a situação no Brasil e a experiência de Donald Trump nos EUA.

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