Empresas aumentam recompra de ações e acumulam R$ 89 bilhões em programas no Brasil
Recompra de ações no Brasil atinge R$ 88,9 bilhões com destaque para setores de utilities e consumo. Apesar da redução em fevereiro, o volume de ações recompradas em 2024 é expressivo, refletindo uma tendência de fortalecimento das operações.
Volume de recompra de ações no Brasil: R$ 88,9 bilhões alocados em 129 programas de 109 empresas.
Últimos 12 meses: R$ 72,8 bilhões em novas aberturas, indicando crescimento recente.
Dados do Itaú BBA divulgados em relatório na quinta-feira (20):
- Fevereiro: R$ 2,1 bilhões recomprados, queda em relação a janeiro (R$ 2,6 bilhões).
- Total de 2024: R$ 30,7 bilhões, novas aberturas em março: R$ 0,8 bilhão.
Setores mais ativos: Utilities e consumo discricionário, com taxas de recompra significativas.
Distribuição do volume de recompra:
- 22% - matérias-primas
- 21% - empresas financeiras
- 20% - utilities
Destaques de empresas em fevereiro: Marfrig (MRFG3), BRF (BRFS3), Allos (ALOS3), Vamos (VAMO3) e Grupo SBF (SBFG3), todas superando 20% de execução de suas metas de recompra.
Evolução dos programas: Em 2024, 126 programas, maior número desde 2005; 18 abertos até agora.
Crescimento constante: 2024 em segundo lugar em volume financeiro, atrás de 2022 (VALE3 - R$ 42 bilhões).
Tendência crescente: Impactos diretos na estrutura de capital das empresas, com R$ 151,1 bilhões em aberturas desde 2005.
Adaptação das empresas: Buscando estrutura financeira mais eficiente, apesar da volatilidade do mercado e alta de commodities.