Empresas de tecnologia investem bilhões em fusão nuclear, mas retorno ainda é incerto
O setor privado acelera investimentos em energia de fusão, vislumbrando uma nova era energética. Com mais de US$ 8 bilhões já injetados, os avanços recentes animam empresas e cientistas a correrem na busca por soluções sustentáveis e inovadoras.
Dentro de uma fábrica em Boston, trabalhadores montam ímãs gigantes para um reator de fusão que visa gerar energia ilimitada e barata.
Esse reator é um dos 43 projetos atuais visando comercializar energia de fusão, uma meta que muitos cientistas consideravam inviável. Contudo, avanços recentes atraíram investimentos de bilhões de dólares de empresas de tecnologia e investidores.
A China também está investindo pesadamente, aumentando a pressão sobre o Ocidente. Governadores e bilionários estão atraindo o potencial da fusão como uma solução energética sustentável.
Recentes avanços científicos demonstraram a viabilidade da fusão, criando uma corrida para construir reatores eficientes. Embora os desafios de engenharia sejam enormes, há otimismo quanto à possibilidade de conectar reatores à rede elétrica dentro da próxima década.
Cientistas utilizam tecnologia de inteligência artificial e colaboram com empresas como Google e Chevron para acelerar o processo. No entanto, a China lidera em construção de reatores, preocupando especialistas sobre o futuro da indústria nos EUA.
Na busca pelo sucesso, empresas como a Commonwealth Fusion Systems e TAE Technologies apresentam estratégias diferentes, incluindo o desenvolvimento de reatores com materiais novos e a utilização de laser.
Apesar do entusiasmo, especialistas alertam que é improvável que a energia de fusão se torne viável até 2050, pois ainda há muitos obstáculos a superar. Os desafios técnicos e os custos elevados permanecem um grande risco.
O futuro da energia de fusão continua nebuloso, mas a busca por soluções energéticas inovadoras e sustentáveis está avançando rapidamente.