Empresas nunca ofereceram tanto plano de previdência ao trabalhador. Vale a pena?
Cresce a adesão das empresas brasileiras a planos de previdência privada, chegando a 53% em 2025. Especialistas destacam que esses investimentos são vantajosos tanto para empregadores quanto para empregados, além de promoverem a saúde financeira e bem-estar no ambiente de trabalho.
A oferta de planos de previdência privada no Brasil está em alta. Aumentou de 51% em 2023 para 53% em 2025, segundo estudo da consultoria Mercer.
2,3 milhões de brasileiros já contam com esse tipo de investimento, que é descontado da folha de pagamento. A cada R$ 1 investido pelo funcionário, as empresas muitas vezes contribuem com mais R$ 1.
Embora menos populares que assistência médica (99%) e seguro de vida (96%), os planos de previdência superam benefícios como “check-up” (43%) e medicamentos (34%). Metade das empresas (49%) pretende oferecer planos dentro de três anos.
A consultoria observou que 66% dos produtos de previdência são de seguradoras, enquanto somente 18% são de entidades fechadas multipatrocinadas.
O dínamo para essa aceleração foi a pandemia, que fez as empresas perceberem a importância de oferecer segurança financeira aos empregados, impactando na saúde mental e produtividade.
O diretor da Mercer, Tiago Calçada, explica que a revisão frequente dos planos é essencial, junto à diversificação dos fundos, para adequação a diferentes perfis de risco.
No cenário atual, a tecnologia tem facilitado a conexão entre empresas e seguradoras, reduzindo custos. A oferta de produtos variados, como a adesão automática, também está em ascensão.
Planejadores financeiros recomendam que os trabalhadores invistam quando houver contribuição adicional da empresa, destacando a rentabilidade potencial e os benefícios fiscais. Cuidado com as regras de saída para evitar surpresas ao resgatar recursos.