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Energia solar transforma economia local

A fruticultura irrigada de Petrolina e Juazeiro se destaca pela adoção de energia solar, promovendo a transição para uma economia mais sustentável no semiárido nordestino. Com investimentos significativos no setor solar, a região não só melhora seus indicadores sociais, como também se consolida como um polo de geração de energia renovável.

Fruticultura Irrigada em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) destaca-se pela qualidade de produtos como manga, uva e melão, refletindo uma transição para uma economia de baixo carbono com crescente uso de energia solar.

A região é líder em geração centralizada solar, com 53,09% da potência instalada no Brasil, atraindo R$ 30 bilhões em investimentos desde 2021. A previsão é de mais R$ 60 bilhões em novas usinas, mas a expansão demanda melhorias na infraestrutura elétrica.

Os investimentos em energia solar geraram 204 mil empregos e R$ 3,4 bilhões em impostos. O município de Juazeiro, com 971,6 MW de potência, se destaca em geração solar, impulsionado por sua geografia e infraestrutura.

Empresas, como a Engie Brasil, investem em treinamento de mão de obra local, enfrentando desafios como a queimada frequente e qualificação profissional, enquanto projetos de grande escala como Juazeiro Solar e Solar Futura I respeitam práticas ambientais.

Com avanços significativos, o polo de fruticultura gera um faturamento estimado de R$ 2 bilhões em 2024 e a potência instalada aumentou em 80% desde 2023, diminuindo a dependência de hidrelétricas.

No entanto, a pobreza no semiárido se reduziu apenas marginalmente, necessitando de reformas na educação e formação técnica para aproveitar a nova demanda por mão de obra qualificada. Apesar dos progressos, a desertificação e desmatamento gerados por usinas solares são preocupantes.

A Rede para a Restauração da Caatinga visa recuperar 250 mil hectares até 2030, propondo a vegetação nativa como vetor de desenvolvimento. As práticas sustentáveis e o manejo correto são essenciais para enfrentar mudanças climáticas e desafios socioeconômicos na região.

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