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Eneva tem maior EBITDA da história, mas lucro vem abaixo do consenso

Eneva alcança recorde histórico de EBITDA no primeiro trimestre, impulsionada pela aquisição de ativos do BTG. Apesar de um desempenho fraco nas termelétricas, a empresa consegue compensar com receitas fixas e crescimento no setor de gás.

Eneva reporta o maior EBITDA de sua história no primeiro trimestre, alcançando R$ 1,528 bilhão, um aumento de 40% em relação ao ano anterior. Apesar de fraco despacho de suas termelétricas, a empresa compensou com receitas fixas.

O EBITDA inclui cerca de R$ 400 milhões provenientes de termelétricas adquiridas do BTG. Mesmo sem esses ativos, o EBITDA teria subido 3,4%.

O lucro líquido foi de R$ 384 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 61 milhões do ano anterior, mas abaixo da projeção de R$ 621 milhões.

A depreciação aumentou para R$ 555 milhões devido à amortização dos ativos do BTG, impactando o lucro. O EBITDA foi impulsionado por contratos fixos com o governo e geração solar.

A Eneva teve um despacho de apenas 9% das termelétricas, gerando 1,178 GWh no trimestre. O complexo solar sofreu com um curtailment de 19%, impactando o EBITDA em R$ 20 milhões.

A alavancagem da companhia caiu de 4,3x para 2,6x EBITDA, graças a um aumento de capital de R$ 4,2 bilhões e pagamento parcial em ações.

Os próximos focos estratégicos incluem o leilão de capacidade e a expansão da operação de GNL. A empresa planeja recontratar térmicas no Parnaíba e Espírito Santo e expandir sua capacidade em Sergipe.

A Eneva também está construindo uma terceira planta de liquefação de GNL, com um investimento estimado em R$ 500 milhões, visando aumentar a demanda por GNL como combustível de caminhões.

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