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Engie avalia entrar em leilão de reserva de capacidade, com ampliação de duas hidrelétricas, diz presidente

Engie Brasil planeja investir R$ 3,5 bilhões na ampliação de hidrelétricas e avalia participação em leilões de energia, apesar de desafios em licenciamento ambiental. O presidente Eduardo Sattamini destaca a importância de data centers para equilibrar a oferta excessiva de energia no Nordeste.

Presidente da Engie Brasil, Eduardo Sattamini, afirmou que a empresa avalia participar do leilão de reserva de capacidade, focado na segurança energética, ampliando duas hidrelétricas: Jaguara (200 MW) e Salto Santiago (700 MW).

Os investimentos estimados são de R$ 3,5 bilhões. O leilão, inicialmente previsto para junho, foi cancelado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) devido a ações judiciais. O MME revisará as regras antes de agendar uma nova data.

Sattamini também mencionou a possibilidade de participar de um possível leilão de baterias, ainda em estudo. A chegada de data centers pode beneficiar a geração renovável no Nordeste, ao reduzir os cortes de geração, conhecidos como “curtailment”.

Ele destacou que novos consumidores, como os data centers, ajudam a sanar o problema do excesso de oferta. No entanto, é necessário diminuir custos de transmissão na região, que enfrenta gargalos.

O projeto Asa Branca, ligado à construção de uma linha de transmissão da subestação Gentil do Ouro (BA) ao Espírito Santo, aguarda a licença prévia do Ibama. Sattamini expressou expectativa de que a licença seja concedida em breve.

A Engie planeja compensar atrasos com a ampliação de obras e negociações com fornecedores, apesar de custos adicionais. O projeto deve entrar em operação em 2027. Para ele, a desburocratização de processos de licenciamento ambiental é fundamental, desde que mantenha a qualidade.

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