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Enquanto EUA desmantelam a Voz da América, rivais buscam preencher espaço

O desmantelamento da Voz da América e outras iniciativas de mídia pelo governo Trump permite que potências rivais, como China e Rússia, expandam sua influência global. Especialistas alertam que os EUA estão perdendo controle sobre narrativas importantes, o que pode ter consequências duradouras na percepção internacional do país.

Os países rivais dos EUA comemoraram o desmantelamento da influência americana global durante o governo Trump. A editora-chefe da RT, rede apoiada pela Rússia, chamou a decisão de encerrar a Voz da América de "incrível".

Hu Xijin, ex-editor-chefe do Global Times da China, expressou satisfação com a paralisação da Voz da América e da Rádio Ásia Livre. Autoridades da Hungria, Camboja e Cuba também aplaudiram as decisões. Nos meses seguintes, China, Rússia e outros adversários dos EUA expandiram seu controle no espaço comunicativo.

Especialistas afirmam que o governo Trump não apenas perdeu controle, mas entregou espaço a rivais. Catherine Luther, especialista em influência russa, comentou: "Estamos jogando a favor deles".

A Casa Branca não comentou. Os EUA, detentores de uma reputação projetada através de cultura e mídia, encerraram programas de combate à desinformação. A agência supervisora de veículos de mídia foi desmantelada, e um tribunal permitiu que Trump mantivesse o financiamento retido.

Agora, muitos países sentem uma oportunidade sem a competição dos EUA. A Sputnik abriu novos escritórios na África, enquanto a turca TRT se posiciona como voz alternativa.
A China, através da Xinhua, intensifica seus esforços para dominar a narrativa global.

As potências globais redirecionam suas estratégias, cientes da queda da influência americana.

Em resposta, a equipe de Trump reativou a Voz da América em persa após tensões no Irã, produzindo conteúdo rapidamente para se reposicionar.

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