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Enquanto os governos falham nas crises, o bom jornalismo age

A recorrente queda de ministros em governos brasileiros revela uma ineficiência crônica na comunicação do Executivo. A falta de proatividade e de conexão com a realidade frequentemente expõe os administradores públicos a crises evitáveis.

Queda de Ministros no Governo Lula: Em menos de um mês, dois ministros do governo Lula foram demitidos devido a crises e acusações de mau uso de recursos públicos.

O primeiro foi Juscelino Filho, do Ministério das Comunicações, que pediu demissão em 8 de abril, após denúncia da PGR por suspeita de desvio de emendas parlamentares.

O segundo, Carlos Lupi, caiu em 2 de maio, acusado de fraudes no INSS. A mídia já havia alertado sobre o esquema, o que evidenciou a ineficácia do governo em gerenciar crises.

A CGU e a Polícia Federal transferiram a responsabilidade dos escândalos para o Palácio do Planalto, revelando a falta de capacidade do governo em reagir. A estrutura de comunicação do Executivo sempre foi reativa e burocrática, sem ações preventivas.

Historicamente, outros governos também falharam na comunicação, como o de Jair Bolsonaro, que enfrentou o escândalo dos “pastores do MEC,” e o de Michel Temer, que viu a queda de Geddel Vieira Lima.

Ministros como Antonio Palocci também enfrentaram crises em dois governos do PT, revelando falhas de comunicação. O Mensalão que derrubou José Dirceu é um exemplo de como rumores podem se transformar em escândalos públicos.

Conclusão: O governo falta uma comunicação eficaz e proativa, resultando na queda sucessiva de ministros. Enquanto não houver mudança nessa abordagem, as demissões continuarão.

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