Entenda a diferença entre ações do PSOL e do governo contra o projeto que derruba aumento do IOF
Governo contestará no STF decreto legislativo que anulou aumento do IOF. A AGU defende a constitucionalidade do decreto presidencial e alerta para riscos de insegurança jurídica.
Governo Federal entra com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para anular projeto que derrubou aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
A Advocacia Geral da União (AGU) pleiteia a constitucionalidade do decreto presidencial que alterou as alíquotas, enquanto o PSOL questiona a legalidade do projeto que derrubou este decreto.
Segundo o ministro da AGU, Jorge Messias, a preocupação é que o Supremo analise a atribuição constitucional, sem atacar diretamente o Congresso.
Principais pontos da ação:
- Argumento central: AGU alega que o artigo 153 da Constituição confere à União a exclusividade sobre impostos em operações financeiras, pedindo a constitucionalidade do decreto nº 12.499/2025.
- Pedido de liminar: A AGU solicita a declaração de inconstitucionalidade do decreto legislativo 176/2025, que suspendeu as alíquotas em caráter liminar até o julgamento final.
- Relator: O governo quer que o ministro Alexandre de Moraes seja o relator, por já estar lidando com outra ação sobre aumento do IOF.
- Separação dos poderes: A AGU argumenta que o ato do Congresso infringe a separação dos poderes e não respeitou os procedimentos legais conforme o artigo 49 da Constituição.
- Insegurança jurídica: A AGU destaca que o projeto do Congresso pode gerar insegurança jurídica, pois cobranças anteriores do IOF podem ser contestadas na Justiça.
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