Entenda como cada ministro do STF votou em ação sobre Marco Civil da Internet e o que muda
Mudança na legislação visa responsabilizar plataformas digitais por conteúdos nocivos, mas gera debate sobre liberdade de expressão e proteção de direitos. O STF propõe novas diretrizes, enquanto ministros defendem a manutenção das normas atuais.
STF decide por maior responsabilização das plataformas digitais
O Supremo Tribunal Federal (STF) adotou, por maioria, uma nova postura em relação às plataformas digitais, que deverão ser mais responsabilizadas pelos conteúdos gerados por seus usuários.
Votação: Oito ministros votaram a favor da mudança, enquanto três defenderam a manutenção das normas atuais do Marco Civil da Internet, que permite responsabilização apenas após ordem judicial (exceto em casos de nudez não consentida e violação de direitos autorais).
Propostas de responsabilização:
- Alexandre de Moraes: Responsabilização imediata por discursos de ódio ou atentados à democracia.
- Cármen Lúcia: Inconstitucionalidade parcial do artigo 19, sem restringir a liberdade de expressão.
- Dias Toffoli: Responsabilidade objetiva das empresas, permitindo processos por conteúdos ilícitos.
- Flávio Dino: Notificação extrajudicial como suficiente para responsabilização em certas situações.
- Gilmar Mendes: Manutenção da necessidade de decisão judicial para crimes contra a honra; notificação para outros conteúdos.
- Luís Roberto Barroso e Luiz Fux: Propostas envolvendo notificações e monitoramento ativo de conteúdos ilícitos.
Oposição à mudança:
- André Mendonça: Remoção de perfis apenas para casos de perfis falsos.
- Edson Fachin: Proteção dos direitos fundamentais não deve depender do Judiciário.
- Kassio Nunes Marques: Manutenção das regras atuais, enfatizando a proteção da liberdade de expressão e necessidade de discussão no Congresso Nacional.
*Reportagem produzida com auxílio de IA*
Leia mais em
jovem-pan