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Entenda em 8 pontos as mudanças feitas na Lei de Licenciamento Ambiental

Senado votará nova lei que promete simplificar e agilizar licenciamento ambiental no Brasil. A proposta visa unificar normas, oferecer prazos definidos e reduzir a burocracia para empreendimentos de menor impacto.

BRASÍLIA – A Lei Geral do Licenciamento Ambiental (projeto de lei 2159/2021) será votada no Senado na quarta-feira, 21. O setor produtivo a considera uma “virada de chave” nos processos de licenciamento.

A proposta estabelece regras nacionais para autorização, definindo prazos e critérios objetivos, substituindo mais de 27 mil normas federais e estaduais.

Os principais pontos do novo marco legal incluem:

  • Redefinição de funções entre órgãos federais, estaduais e municipais, buscando reduzir conflitos e atrasos.
  • Estabelecimento de prazos máximos para cada etapa do licenciamento.
  • Criação da Licença Ambiental Única (LAU), que simplifica processos unificando licenças em um único documento para atividades de menor impacto.
  • Implementação da Licença por Adesão e Compromisso (LAC) para empreendimentos de baixo e médio impacto; licenciamento será online.
  • Dispensa do licenciamento para atividades específicas, como obras emergenciais e dragagens de manutenção.
  • Órgãos como Funai e Iphan terão 30 dias para manifestação, e o silêncio não interrompe o processo.
  • Exigência de nexo causal entre impacto e exigências, com restrições à responsabilização de financiadores.
  • Aumento de pena para crime ambiental por funcionar sem licença, chegando a 2 anos para casos mais graves.

Se aprovada, a lei voltará à Câmara dos Deputados antes de seguir para sanção presidencial.

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