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Entenda em seis pontos a investigação que levou à prisão de dono da Ultrafarma e diretor da Fast Shop

Promotoria aponta esquema de corrupção que envolve pagamentos de propina para liberação de créditos de ICMS em empresas de varejo. Mais de R$ 1 bilhão teriam sido movimentados, com evidências que comprometem tanto a Ultrafarma quanto a Fast Shop.

MP-SP investiga esquema de propina que resultou na prisão de Sidney Oliveira (Ultrafarma) e Mário Otávio Gomes (Fast Shop).

Denúncias indicam pagamentos de propina para liberação de créditos de ICMS, totalizando mais de R$ 1 bilhão.

Artur Gomes da Silva Neto, operador principal do esquema, foi alvo de prisão temporária e responsável por aprovar os pedidos de créditos.

A Fast Shop afirmou que colabora com as autoridades. Ultrafarma e defesas dos investigados não se pronunciaram.

Os principais pontos da investigação incluem:

  • Início da investigação: evolução patrimonial da Smart Tax, registrada em nome da mãe de Artur.
  • Smart Tax acusada de ser uma empresa de fachada, sem funcionários e operada pela mãe do fiscal, sem experiência.
  • Patrimônio da mãe do auditor saltou de R$ 411 mil em 2021 para R$ 2 bilhões em 2023, com compra de criptomoedas.
  • Análise de e-mails revelou contato do auditor com empresas, beneficiando a alta cúpula da Fast Shop.
  • Manipulação de processos para facilitar créditos de ICMS em troca de milhões de reais.
  • Outras empresas também envolvidas, e Ultrafarma é mencionada como investigada com provas contundentes.

A Justiça apreendeu itens valiosos na casa de um dos acusados, Celso Éder Gonzaga de Araújo, incluindo R$ 1,2 milhão em dinheiro e pedras preciosas. Prisão decretada por lavagem de dinheiro.

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