Entenda o aumento do IOF em 2025 (e evite surpresa quando o boleto vier mais salgado)
Reajuste no IOF busca atender às metas fiscais de 2025, impactando principalmente empresas em operações financeiras. As novas alíquotas já estão em vigor, com algumas mudanças sendo revistas após reações do mercado.
Ministério da Fazenda anunciou em 22 de setembro um reajuste nas alíquotas do IOF para operações financeiras, visando metas fiscais de 2025.
As mudanças afetam operações como câmbio, seguros, empréstimos e financiamentos.
O IOF serve para gerar receita e como termômetro da economia, refletindo a demanda por crédito.
Alterações Importantes:
- Empresas do Simples Nacional: alíquota de 0,95% na contratação e 0,00274%% ao dia (teto: 1,95%). Anteriormente era 0,38% e 0,00137%.
- Outras empresas: alíquota de 0,95% na contratação e 0,0082%% ao dia (teto: 3,95%). Antes, era 0,38% e 0,0041%.
- Transações com cartões no exterior: alíquota sobe de 3,38% para 3,5%.
- Compra de moeda em espécie e remessas ao exterior: alíquota sobe de 1,1% para 3,5%.
- Planos de previdência privada com aportes acima de R$ 50 mil/mês: alíquota de 5%. Aportes abaixo permanecem com alíquota zero.
Setores isentos: O governo listou setores que permanecem com isenção ou alíquota zerada.
Retrocessos: Após reação do mercado, o governo voltou atrás em algumas medidas:
- Alíquota sobre investimentos de fundos internacionais no exterior permanece zerada.
- Remessas para investimentos por pessoas físicas permanecerão em 1,1%.
Expectativas de arrecadação: O governo previa uma arrecadação adicional de R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026, mas números atualizados ainda não foram divulgados.
Vigência: As novas regras entraram em vigor em 23 de setembro, exceto as alterações no IOF sobre risco sacado, que começam em 1º de junho.