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Entenda o que é IOF — e por que aumentá-lo gerou críticas no mercado

Governo revoga aumento do IOF após críticas do mercado financeiro, mantendo alíquotas favoráveis para investimentos e remessas. A medida busca equilibrar a pressão sobre a economia sem desestimular a entrada de capital externo.

Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é um tributo federal que incide sobre movimentações financeiras, como empréstimos, seguros e câmbio.

Além de aumentar a arrecadação do governo, o IOF desempenha um papel secundário em política monetária, podendo desestimular a saída de dinheiro do país.

Recentemente, o governo aumentou as alíquotas do IOF para equilibrar as contas da União, levando a críticas do mercado financeiro.

Esse aumento deve prejudicar a economia, encarecendo operações financeiras e pressionando a concessão de crédito às empresas, que já enfrentam altas taxas de juros.

Linconl Rocha, economista e presidente da Associação de Gestão de Meios de Pagamentos Eletrônicos, alertou que as empresas poderão repassar os custos para os consumidores, afetando assim a população.

Além disso, o aumento tornaria as operações cambiais mais caras, impactando movimentações internacionais e o comércio exterior.

Após a reação negativa, o governo recuou de algumas decisões que afetavam investidores. A alíquota sobre investimentos de fundos nacionais no exterior permanecerá zerada, e a alíquota sobre remessas para investimentos por pessoas físicas ficará em 1,1%, ao invés de 3,5% como inicialmente proposto.

Rocha destacou que isso poderia afastar capital externo do Brasil, crucial para o financiamento do mercado produtivo.

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