Entenda os momentos-chave do frágil cessar-fogo entre Irã e Israel
Cessar-fogo mediado por Trump encerra conflitos entre Irã e Israel após intensos bombardeios e troca de ataques aéreos. Apesar do acordo, tensões permanecem com ameaças de novos ataques e desconfiança entre os países envolvidos.
Crisis entre Irã e Israel se intensificou com ataques aéreos e um alto número de vítimas. Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um surpreendente cessar-fogo após intensos combates.
No dia 13 de junho, a guerra aérea começou com ataques a posições iranianas para desmantelar seu programa nuclear. Até 24 de junho, mais de 400 iranianos e 25 israelenses morreram, a maioria civis.
Momentos-chave da crise:
- Irã disparou 14 mísseis contra a base americana de Al-Udeid como retaliação a bombardeios dos EUA.
- O Irã ameaçou bloquear o Estreito de Ormuz.
- Trump agradeceu ao Irã por avisar sobre o ataque e anunciou o fim da guerra, propondo um cessar-fogo entre Israel e Irã.
Trump destacou que o acordo de cessar-fogo "é um marco" e que a guerra de 12 dias poderia ter causado destruição generalizada no Oriente Médio.
Enquanto Israel se mantinha em silêncio, alertou Teerã sobre possíveis novos ataques. O chanceler iraniano negou aceitação de trégua, mas indicou que pararia ataques caso Israel também não atacasse.
Após negociações intermediadas pelo Catar, Irã e Israel confirmaram a aceitação do cessar-fogo. A TV estatal iraniana alegou que o acordo foi "imposto" sob pressão de Trump.
O governo israelense informou que "todos os objetivos" da ofensiva militar foram alcançados e que garantiria uma resposta firme a qualquer violação.
Apesar do acordo, o clima permanece tenso com nova alerta de disparos de mísseis. Trump pediu calma, enquanto o Irã e Israel trocavam acusações.
Por fim, há incertezas sobre o paradeiro de 400 quilos de urânio enriquecido que o Irã supostamente escondeu antes dos ataques dos EUA, com analistas sugerindo que o Irã aceitou o cessar-fogo por medo de uma possível mudança de regime.