Entenda os motivos da forte reação negativa do mercado global ao ‘tarifaço’ de Trump
As reações dos mercados evidenciam a preocupação com o impacto econômico global das novas tarifas impostas pelo presidente americano. A expectativa é de retaliações e um crescimento mais fraco, especialmente para a economia dos EUA e seus principais parceiros comerciais.
Impacto das tarifas de Trump nos mercados financeiros globais
Os mercados financeiros globais estão reagem ao “tarifaço” imposto pelo presidente americano, Donald Trump, resultando em:
- Queda significativa nas bolsas globais e nos índices acionários de Nova York, com destaque para o setor de tecnologia.
- Dólar se enfraquece em 2,5%, não se recuperando conforme esperado.
- Rendimentos de títulos soberanos recuam, indicando que as tarifas têm um impacto maior que o previsto.
A avaliação é que as tarifas prejudicarão especialmente a economia americana. As tarifas médias dos EUA aumentam de 2% para acima de 20%, com a possibilidade de chegar a 25%.
Impacto nas regiões:
- Ásia: China será a mais afetada, com tarifas totalizando 54%. Vietnã e Tailândia também em posição alta.
- América do Norte: México e Canadá têm tarifas menores, apenas 5% em produtos específicos.
- União Europeia: A tarifa de 20% é mais alta do que o esperado, podendo impactar severamente o crescimento.
Expectativas de crescimento do PIB variam:
- Capital Economics prevê crescimento de 1,5% com risco de recessão de 30%.
- Citi estima que tarifas podem ter um impacto de até -2,4 p.p. no PIB da China.
- A União Europeia pode sofrer um impacto próximo a 1 p.p..
Analistas destacam o risco de retaliações e a forma como as receitas das tarifas serão utilizadas. A receita anual pode exceder US$ 700 bilhões.
Em resumo, o impacto das tarifas de Trump é diverso, mas aponta para um cenário desfavorável para várias economias, especialmente a americana e a chinesa.
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