Entenda os últimos desdobramentos na guerra entre Irã e Israel
Os ataques dos EUA às instalações nucleares do Irã intensificam o conflito no Oriente Médio, gerando ameaças de represálias de Teerã e um aumento nas hostilidades entre Israel e o Irã. A situação se agrava com o lançamento de mísseis iranianos contra Israel e novos ataques israelenses em território iraniano.
Estados Unidos bombardeiam instalações nucleares do Irã neste sábado (21), seguindo ofensiva de Israel iniciada em 13 de junho.
Teerã retaliou lançando 40 mísseis contra Israel e ameaçou represálias ao governo de Donald Trump.
Trump confirmou os ataques às principais instalações nucleares: Fordow, Natanz e Isfahan, descrevendo-os como um "feito militar espetacular".
O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, afirmou que o programa nuclear iraniano foi devastado, com o uso de sete bombardeiros B-2 e 14 modernas bombas GBU-57.
Os principais complexos nucleares sofreram "graves danos", de acordo com o general Dan Caine, chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA.
Após os ataques, os EUA se mostraram abertos a negociações sobre o programa nuclear civil do Irã. Porém, Trump sugeriu uma possível mudança de regime.
O governo iraniano minimizou os riscos para a população, mas reportou feridos sem contaminação radioativa. A Guarda Revolucionária prometeu represálias severas.
Teerã atacou alvos em Israel, incluindo o aeroporto Ben Gurion, resultando em 23 feridos em Tel Aviv.
Netanyahu elogiou Trump, chamando o ataque de "ponto de inflexão histórico" para o Oriente Médio.
O Exército israelense anunciou novos ataques contra alvos militares no Irã, enquanto o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou sobre "mais um ciclo de destruição".
O embaixador do Irã na ONU acusou os EUA de iniciar uma guerra com "pretextos absurdos".