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Entenda por que o 'salmão turco' é o novo ouro rosa do mar Negro

Crescimento explosivo das exportações de salmão turco impulsiona economia local, mas levanta preocupações sobre práticas de criação e impactos ambientais. Produtores buscam certificações para acessar mercados europeus, mesmo diante de altas taxas de mortalidade entre os peixes.

Tayfun Denizer, diretor da Polifish, destaca o crescimento de sua produção de trutas arco-íris, com exportações passando de US$ 500 mil em 2017 para US$ 86 milhões em 2023.

Esse crescimento é impulsionado pela demanda mundial de salmão, apesar das críticas à aquicultura intensiva. Em 2024, foram exportadas mais de 78 mil toneladas, sendo 74,1% destinadas à Rússia.

A experiência em outros tipos de peixe e a geografia favorável, com lagos de represa, contribuíram para o sucesso da produção. O salmão turco é 15% a 20% mais barato que o norueguês e, segundo clientes, seu sabor é superior.

Entretanto, o setor enfrenta problemas de sustentabilidade. Embora as certificações ASC sejam buscadas, estima-se que 70% dos salmões morram prematuramente, com a Polifish reconhecendo uma mortalidade de 50%.

Pescadores locais se preocupam com o impacto das granjas aqui presentes. O presidente do sindicato local, Mustafa Kuru, critica as gaiolas, afirmando que elas bloqueiam a passagem dos peixes e acusando criadores de usar produtos químicos.

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