Entidades de combate ao antissemitismo lamentam ataque em Washington; veja repercussão
Entidades expressam solidariedade e condenação ao ataque que resultou na morte de dois funcionários da embaixada de Israel em Washington. O incidentes levanta preocupações sobre a crescente violência antissemita e a necessidade de maior segurança para a comunidade judaica.
Atentado em Washington deixa dois funcionários da embaixada de Israel mortos.
No dia 22 de setembro, diversas entidades de combate ao antissemitismo se manifestaram após o ataque a tiros em frente ao Museu Judaico de Washington.
Vítimas: Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim, um casal que lutava pela reconciliação entre israelenses e palestinos. Eles planejavam casamento em breve.
A Fisesp lamentou as mortes, expressando solidariedade às famílias e à comunidade judaica. "Que a memória de Sarah e Yaron seja um chamado à vida e à justiça," destacou a entidade.
A Conib também enviou condolências, ressaltando que o ataque evidencia como a campanha de ódio contra Israel promove violência antissemita globalmente.
Fernando Lottenberg, da OEA, alertou sobre o ciclo perigoso de antissemitismo e sua escalada em vários países, incluindo os EUA.
Felix Klein, comissário alemão contra o antissemitismo, expressou preocupação sobre a possibilidade de imitadores e recomendou o aumento de medidas de segurança para instituições judaicas na Alemanha.
A IsraAid se disse chocada pelo ocorrido, ressaltando que o evento no qual ocorreu o ataque tinha como objetivo a ajuda humanitária a Gaza. "A ironia de um evento humanitário se tornar alvo de violência é de cortar o coração," declarou a organização.