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Entidades denunciam redução da distribuição de alimentos em Gaza

Organizações internacionais alertam para a crise humanitária em Gaza, com forte aumento da fome e violência. A situação crítica resulta em mortes de civis enquanto tentam acessar alimentos em meio ao conflito.

Mais de 200 ONGs de todo o mundo condenam a redução de pontos de distribuição de alimentos em Gaza, de 400 para 4, por iniciativa de Israel.

A denúncia foi feita em uma carta divulgada em 1º de novembro, ressaltando que a diminuição resultou em 2 milhões de pessoas concentradas em locais insalubres e militarizados.

Em menos de um mês, mais de 500 palestinos foram assassinados e 4 mil feridos ao tentarem obter alimentos. A carta afirma que ações de militares israelenses contra civis têm gerado mortes em locais de distribuição.

As organizações alertam sobre a promoção da fome e do deslocamento forçado do povo palestino e solicitam o fim do bloqueio israelense à ajuda humanitária e a retomada dos mecanismos da ONU.

A situação é crítica: combustível em falta compromete serviços essenciais de saúde e abastecimento de água. A carta descreve crianças órfãs e feridas em meio a ataques, com o sistema de saúde em colapso.

Budour Hassan, da Anistia Internacional, destacou relatos de palestinos que se sentem desumanizados em disputas por comida. Fady Abed, da MedGlobal, chamou a atenção para o aumento exorbitante dos preços dos alimentos.

Dados da ONU indicam que quase 70% das vítimas em Gaza são crianças e mulheres, muitas mortas em residências.

Com informações da Agência Brasil

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