Entrada dos EUA na guerra causaria 'inferno na região', diz vice-ministro do Irã à BBC
O vice-ministro ressalta que o envolvimento dos EUA no conflito com o Irã resultará em uma catástrofe regional. Ele defende a legítima defesa do Irã e critica a agressão israelense como uma tentativa de sabotar a diplomacia.
Entrevista com Saeed Khatibzadeh, vice-ministro das Relações Exteriores do Irã, à BBC: Se os EUA apoiarem Israel contra o Irã, haverá "um inferno na região".
Khatibzadeh criticou a possibilidade de o presidente Donald Trump se envolver no conflito, afirmando que ele será lembrado por uma "guerra que não era sua".
A Casa Branca anunciará em breve se os EUA entrarão diretamente na guerra, após novos ataques do Irã que deixaram mais de 270 feridos em Israel.
Um missel atingiu o Hospital Soroka, danificado em meio ao conflito, enquanto Israel responde a ataques iranianos.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu justificou as ações israelenses para evitar que o Irã produza armas nucleares.
Khatibzadeh: "Estamos nos defendendo". O Irã nega atacar civis e afirma que age legítima defesa.
O vice-ministro adverte que a entrada dos EUA na guerra tornará tudo mais complexo, prometendo resistência iraniana.
Ele garante que o Irã não tem intenção de desenvolver armas nucleares, ressaltando que o país nunca abandonou a diplomacia, apesar das agressões.
Mensagens de Diplomacia: O Irã busca manter canais diplomáticos, mas atribui a responsabilidade das hostilidades a Israel.
Conclusão: Khatibzadeh enfatizou a importância de parar a agressão israelense para que a região possa avançar pacificamente.