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Entre a náusea e a rosa

A reflexão sobre a transformação cultural e educacional do Brasil atual levanta preocupações sobre o futuro da literatura e da crítica. O artigo questiona os perigos da mediocridade e do obscurantismo que permeiam o cenário político e social.

Reflexões sobre o passado e o presente

O autor relembra sua infância em Patos de Minas (MG), quando tinha apenas 9 anos e vivia em uma casa grande até que a família enfrentou dificuldades financeiras. Mudaram-se para uma casa menor, onde a proximidade familiar se fortaleceu.

A inspiração literária da época incluía autores como Fernando Pessoa e Jorge Amado. Sem televisão, o tempo era dedicado à leitura e à contação de histórias.

Enquanto a geração anterior sonhava em fazer faculdade, a nova juventude valoriza menos a educação formal, com mais interesse no empreendedorismo. As leituras profundas foram substituídas por textos rápidos na internet e pela inteligência artificial.

Recentemente, a editora Kotter cancelou o Prêmio Kotter 2025 devido à constatação de que as obras foram criadas por IA. Além disso, uma vereadora de Santa Catarina propôs excluir Jorge Amado por considerar suas obras inadequadas.

A situação atual revela um desprezo pela cultura e pela crítica. A mediocridade e a extremidade da política têm prevalecido, exemplificadas pela gestão atual da cultura em Minas Gerais.

Enquanto ocorre um descompromisso com a justiça social, o autor critica os defensores do ex-presidente Trump, que tentam legitimar a figura de Bolsonaro no cenário político.

Também menciona as retaliações comerciais de Trump, que demonstram desprezo pelo Brasil, ao mesmo tempo em que o presidente Lula luta pela soberania nacional.

Por fim, o autor conclama à dignidade e à resistência contra o fascismo, citando o poema de Leão de Formosa: “Sabe que a vida é viscosa...”

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