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Entre as aéreas mais antigas do país, Voepass passou por recuperação judicial e acumula denúncias trabalhistas; veja o histórico

Anac suspende operações da Voepass após anos de dificuldades financeiras e denúncias trabalhistas. A companhia, com quase três décadas de história, enfrenta uma dívida de R$ 26,7 milhões e problemas operacionais recorrentes.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu as operações aéreas da Voepass na manhã de terça-feira (11).

Com 29 anos de operação, a Voepass, antes conhecida como Passaredo, enfrenta graves dificuldades financeiras, incluindo:

  • Dívida ativa na União: R$ 26,7 milhões, sendo R$ 24,8 milhões apenas com São Paulo;
  • 160 denúncias trabalhistas recebidas pelo MPT de 1999 a 2024;
  • Prejuízo de R$ 50,6 milhões registrado em 2019, a última informação disponível.

A Voepass foi fundada em 1995 por José Luiz Felício, originando-se da Viação Passaredo (1978). Teve crescimento inicial com a expansão de sua frota e voos fretados, mas enfrentou crises:

  • Suspensão das atividades de 2002 a 2004 por dificuldades financeiras;
  • Pedido de recuperação judicial em 2012, com dívida de R$ 150 milhões;
  • Retomada das operações em 2017, mas com uma venda frustrada.

Em 2019, a empresa comprou a MAP Linhas Aéreas e se rebatizou como Voepass. Essa semana, foi anunciado que a companhia planejava retomar destinos como Barreiras (BA), Brasília (DF), Uberlândia (MG) e Vitória da Conquista (BA) em janeiro de 2025.

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