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Entregadores de aplicativo fazem greve nacional, prevista para durar até terça

Entregadores buscam melhores condições de trabalho e valorização do serviço em mobilização nacional. Greve de dois dias visa chamar atenção do governo e das empresas para reivindicações de direitos.

Entregadores de aplicativos como iFood, Uber e 99Taxi iniciaram uma greve nacional de dois dias nesta segunda-feira, chamada “Breque Nacional dos Apps”.

As principais reivindicações incluem:

  • Taxa mínima de R$ 10 por entrega;
  • Aumento do valor pago por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50;
  • Limitação do raio de atuação das bicicletas para três quilômetros;
  • Recebimento do valor cheio para corridas agrupadas.

Nicolas Santos, do Comando Nacional do Breque, expressa que as condições de trabalho exigem jornadas longas, impactando a qualidade de vida dos entregadores.

A greve, que não revelou número exato de participantes, mobiliza cidades em todo o Brasil, incluindo 15 cidades em Santa Catarina.

O SindimotoSP destacou que a greve é uma forma de chamar a atenção para o abandonamento das empresas em casos de acidente e a falta de suporte do governo.

Segundo o sindicato, muitos entregadores enfrentam dificuldades financeiras e insegurança, resultando em acidentes e até mortes.

Em São Paulo, entregadores se reuniram para protestar, reivindicando um reajuste na taxa mínima de entrega de R$ 6 para R$ 10.

A Amobitec, que representa as empresas do setor, informou que as organizações mantêm diálogo contínuo com os entregadores e notou um aumento na renda média deste grupo.

O iFood mencionou estar aberto ao diálogo e estudar a viabilidade de um reajuste em 2025, e que oferece seguros e suporte aos entregadores.

Uber e 99Taxi se manifestaram através da Amobitec, enquanto a resposta da Rappi ainda está pendente.

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