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Entrevistas de emprego conduzidas por IA geram desconforto

Candidatos a empregos começam a interagir com entrevistadores virtuais baseados em inteligência artificial, o que está transformando a dinâmica das entrevistas tradicionais. Essa nova prática tem gerado experiências variadas, desde desumanizadoras até úteis, refletindo as tensões entre eficiência tecnológica e conexão humana.

Entrevistas de emprego são cada vez mais conduzidas por inteligência artificial (IA), revelam experiências de candidatos como Jennifer Dunn, 54, que enfrentou um recrutador virtual chamado Alex. Durante a entrevista, Dunn se sentiu desconectada, afirmando que a conversa "pareceu vazia".

A IA agêntica está transformando o processo, fazendo com que voz sem rosto e avatares sejam usados para entrevistas. Apesar dos benefícios de automação, muitos candidatos relatam que a experiência é desumanizadora.

  • Charles Whitley, 22, descreveu a voz da IA como "algo de filme de terror" durante uma entrevista.
  • Startups como Ribbon AI e Talently estão impulsionando essa tendência, ajudando empresas a aumentar o número de candidatos entrevistados.
  • Arsham Ghahramani, CEO da Ribbon AI, defende que a personalização das perguntas torna a experiência mais "humanizada".

Algumas organizações, como a Propel Impact, utilizam IA para acelerar o processo de seleção, entrevistando 500 candidatos, em vez dos tradicionais 150 que eram entrevistados pessoalmente.

Embora a IA possa facilitar o recrutamento, especialistas como Sam DeMase, da ZipRecruiter, alertam que decisões de contratação ainda devem ser tomadas por humanos, pois a IA pode apresentar viés e inconsistências.

Experiências variadas surgem entre candidatos: enquanto alguns acham as entrevistas de IA estressantes, outros se sentem mais confortáveis. Dunn, no entanto, prefere evitar futuras entrevistas com IA, afirmando que "não é algo que pareça real para mim".

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