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Envelhecimento da população, Geração Z e apps aceleram pressão por nova reforma da Previdência

O Brasil enfrenta a pressão de uma reforma previdenciária urgente devido ao envelhecimento da população e mudanças nas relações de trabalho. Especialistas apontam a necessidade de um sistema mais abrangente que incorpore novas formas de contribuição e benefícios para trabalhadores informais e autônomos.

Brasil pode antecipar reforma da Previdência devido ao envelhecimento da população e mudanças no mercado de trabalho.

O avanço dos aplicativos e a busca da Geração Z por flexibilidade aumentam a pressão sobre a Previdência Social, causando um desequilíbrio no sistema.

Paulo Tafner, economista, afirma que a situação das contas públicas exige mudanças nas regras previdenciárias. A última reforma ocorreu em 2019.

A reforma precisa ser abrangente e inovadora, indo além do aumento da idade mínima, para incluir uma nova abordagem nas contribuições e fontes de receita.

Em quatro anos, aumentou em 27,4% o número de trabalhadores por conta própria formados e 10,4% o de informais. Essa mudança desestabiliza o modelo tradicional de Previdência.

A avaliação é de que soluções devem abordar as novas relações de trabalho, como o crescimento de líderes independentes. O professor José Roberto Afonso menciona que o trabalho independente pode agravar a situação.

Em dezembro, haviam 67,745 milhões de trabalhadores contribuindo, representando 65,3% da população ocupada.

O gasto com Previdência consome quase 50% das despesas obrigatórias do Brasil, com previsão de colapso fiscal em 2027.

O economista Gabriel Leal de Barros sugere três medidas de curto prazo: rever o ganho real do salário mínimo, realizar pente-fino nos benefícios e avançar numa agenda digital para evitar duplicidade de benefícios.

A discussão sobre reformas previdenciárias não é exclusiva do Brasil; muitos países enfrentam desafios semelhantes e buscam soluções alternativas.

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