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Episódio do IOF revela que presidencialismo ruiu, diz Edinho Silva

Edinho Silva analisa a crise entre os Poderes e propõe reforma política para restaurar a governabilidade no Brasil. Candidato à presidência do PT, ele defende um debate profundo sobre o futuro democrático e os interesses do país.

Edinho Silva, candidato à presidência nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), atribui a derrota do governo Lula na revogação do aumento do IOF a um desarranjo institucional entre os Três Poderes.

Em entrevista ao Poder360, Edinho afirma que o Brasil não vive mais sob o regime presidencialista, mas em um modelo de "parlamentarismo híbrido".

Segundo ele, a revogação dos decretos de Lula pelo Congresso demonstra um problema estrutural que se arrasta há tempos. “Quem festeja é porque não entende a gravidade da desorganização”, destaca.

A votação na Câmara foi marcada por um placar de 383 a 98, com 242 deputados de partidos que controlam ministérios votando pela derrubada.

Edinho pede uma reforma política e eleitoral para reequilibrar os poderes e afirma que o eleitorado precisa debater que tipo de país deseja.

Ele critica a ideia de o Planalto acionar o STF e defende a resolução dos conflitos no campo político. O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que caberá a Lula decidir sobre possíveis recursos ao STF.

Durante a entrevista, Edinho também mencionou que a atual fragilização das democracias não é uma exclusividade do Brasil e questionou a responsabilidade das lideranças nesse contexto.

Ele reafirma seu apoio à reeleição de Lula em 2026 e afirma que sua candidatura à presidência do PT em 6 de julho conta com o apoio implícito do presidente.

Edinho refuta críticas sobre um possível reposicionamento do PT e ressalta sua história de diálogo com movimentos sociais e empresários.

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