Equador atribui derramamento de petróleo a possível sabotagem, mas não dá detalhes
Governo equatoriano investiga sabotagem após derramamento de petróleo causar contaminação em rios e deixar meio milhão de pessoas sem água potável. Medidas de emergência foram adotadas para conter os danos e fornecer abastecimento à população afetada.
Ruptura de duto no Equador: Um duto rompeu, resultando no derramamento de 3.800 barris de petróleo no noroeste do país, atribuído a sabotagem, segundo o governo.
A ministra de Energia, Inés Manzano, confirmou a suspeita de sabotagem em entrevista e não revelou possíveis suspeitos. A ruptura contaminou rios, deixando meio milhão de pessoas sem água potável.
Inicialmente, o incidente foi atribuído a um deslizamento causado por chuvas fortes na província de Esmeraldas. Manzano disse que o duto estava em uma área descoberta e uma análise está em andamento.
O prefeito de Esmeraldas, Vicko Villacís, informou que as fontes de água foram contaminadas, e o governo está fornecendo água potável aos afetados.
No dia 14 de março, foi declarada emergência ambiental na região, ordenando o fechamento temporário de praias.
No dia 18 de março, a petrolífera estatal Petroecuador declarou emergência no Sistema Transequatoriano de Oleodutos (Sote) e adiou parte das exportações de petróleo, prevenindo sanções.
Em 2024, o Equador explorou cerca de 475 mil barris de petróleo por dia, gerando mais de US$ 8,6 bilhões com exportações.