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Equipe de Musk erra dados em avisos de demissões na Usaid e causa problemas para funcionários

Equipe de Musk gera confusão com avisos de rescisão imprecisos, afetando diretamente pensões e salários de trabalhadores da Usaid. Muitas notificações continham erros críticos, levando à emissão de versões corrigidas após denúncias de funcionários.

Equipes de Elon Musk, com atuação no Doge (Departamento de Eficiência Governamental), enviaram **avisos de rescisão imprecisos** aos funcionários da Usaid, Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional.

De acordo com fontes ouvidas pela Reuters, as notificações continham erros significativos. Estão sendo distribuídas versões corrigidas para evitar impactos nas pensões e salários dos trabalhadores.

Um funcionário do governo, que preferiu não se identificar, criticou a rapidez com que o Doge atuou nas demissões em massa, resultando em falhas.

A equipe de recursos humanos da Usaid, composta em sua maioria por funcionários em licença remunerada, foi convocada para corrigir os avisos. Um trabalhador relatou que sua carta de rescisão continha apenas seu nome correto.

Desde que Trump e Musk iniciaram a reformulação da agência em fevereiro, diversas notificações erradas têm causado problemas.

Um aviso inicial previa que 21 de abril seria o último dia de emprego para muitos, mudando posteriormente para 1º de julho ou 2 de setembro para cerca de 3.500 trabalhadores.

Erros comuns incluíam data de início, tempo de serviço e salários. Esses problemas, a menos que corrigidos, podem resultar em pensões reduzidas ou pagamentos de rescisão incorretos.

Além disso, houve reportes de divergências nos avisos de tempo de serviço. Um trabalhador mencionou faltas de até seis anos em suas informações.

Trump nomeou Musk para liderar o Doge visando identificar desperdícios e fraudes. O Doge afirma ter economizado US$ 140 bilhões até 2 de abril, embora seus cálculos apresentem erros.

Desde fevereiro, muitos funcionários da Usaid foram colocados em licença administrativa; centenas de contratados foram demitidos e mais de 5.000 programas encerrados, prejudicando operações de ajuda humanitária.

Ainda assim, os avisos de rescisão não consideraram pedidos de adiamento para 1º de julho, afetando especialmente aqueles com filhos na escola.

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