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Era inevitável gripe aviária chegar a granjas comerciais, diz Fávaro

Ministro da Agricultura destaca que infecção pela gripe aviária era esperada e ressalta a importância do sistema de defesa. Enquanto isso, o governo se prepara para reabrir o mercado após a desinfecção das granjas afetadas.

Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, comenta sobre a gripe aviária no Brasil

Na 2ª feira (19.mai.2025), Fávaro afirmou que a infecção em granjas era inevitável, mas a "robustez do sistema de defesa" fez com que levasse 19 anos para ocorrer.

O surgimento dos primeiros casos no Espírito Santo se deu há 2 anos. Fávaro atualizou a emergência em Brasília, informando que na 3ª feira (20.mai) será desinfectada a 2ª granja no Rio Grande do Sul.

A 4ª feira (21.mai) será o marco para a reabertura do mercado, contando 28 dias a partir da desinfecção, conforme protocolo brasileiro.

Atualmente, 17 países fecharam o mercado para produtos avícolas brasileiros. Desses, 7 fecharam por pedido oficial e 10 por acordo bilateral. Além disso, 3 parceiros estão restritos apenas aos produtos do Rio Grande do Sul.

A equipe técnica não estabeleceu uma estimativa de prejuízos, priorizando o controle de infecções. Fávaro afirmou que a suspension dos produtos avícolas para a China não afetará os produtores, pois nada do foco de infecção vai para o país.

O ministro declarou que não há necessidade de reforço orçamentário imediato, mas sugeriu a criação de um plano nacional para um fundo de emergência para os produtores afetados.

Um plano para entender o “mapa da infecção” está em andamento, visando rastrear e aumentar a confiança na desinfecção da região. Até agora, propriedades no raio de 3 km foram inspecionadas, e 538 propriedades no raio de 10 km estão sob análise.

Se não houver infecções dentro do prazo, o Brasil poderá emitir uma autodeclaração à OMSA e iniciar o processo de reabertura de mercados, enviando relatórios periódicos aos parceiros comerciais.

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