Erika Hilton contrata maquiadores em seu gabinete e torna-se alvo da oposição
Erika Hilton defende contratação de maquiadores como assessores e enfrenta críticas da oposição por suposto desvio de função. A deputada afirma que a reação adversa é uma perseguição política ligada à sua proposta de redução da jornada de trabalho.
Deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) contrata dois maquiadores como secretários parlamentares, gerando críticas da oposição.
Os assessores, Ronaldo Cesar Camargo Hass e Índy Cunha Montiel da Rocha, foram contratados em 2024 com salários de R$ 9.678 e R$ 2.126, respectivamente. Eles divulgam suas atividades como maquiadores nas redes sociais, com Erika Hilton como modelo.
A informação foi revelada pelo site Metrópoles e confirmada na Câmara dos Deputados. Parlamentares do PL protocolaram representações contra a deputada por quebra de decoro e improbidade administrativa.
Segundo Paulo Bilynskyj (PL-SP), não há indícios concretos das funções exercidas pelos profissionais, potencialmente caracterizando desvio de finalidade.
Zucco (PL-RS), líder da oposição, afirmou que os assessores atuam como cabeleireiros pessoais, comprometendo fundos públicos.
Em resposta, Erika Hilton negou as acusações e classificou-as de mentira. Ela destacou que, apesar de ter contratado os maquiadores, os profissionais possuem outras habilidades e mencionou atividades como elaboração de relatórios e assessoria em comissões.
A deputada também comentou que está enfrentando perseguição política devido à sua proposta de emenda à Constituição para a redução da jornada de trabalho.
Atualmente, Erika Hilton conta com 14 secretários parlamentares, com salários que variam de R$ 1.548,10 a R$ 18.719,88.