Erika Hilton diz ter sido ingênua após contratar maquiadores em gabinete
A deputada Erika Hilton admite ingenuidade na contratação de maquiadores como assessores e defende a legitimidade de suas ações. Ela critica a construção de narrativas falsas por adversários políticos e reconhece erros na política, incluindo contratações no Congresso.
Erika Hilton, deputada federal pelo Psol-SP, admitiu ser “ingênua” na contratação de dois maquiadores como assessores em seu gabinete, mas negou qualquer ilegalidade. Ela ressaltou a necessidade de “tomar cuidado” com narrativas da extrema-direita que atacam adversários políticos.
Hilton afirmou ter provas de que Ronaldo Hass e Índy Montiel atuam como assessores, apesar de prestarem serviços de maquiagem em um “acordo pessoal de amigos”. “Não estava fazendo nada criminoso”, declarou.
Ela reconheceu que sua ingenuidade refletia sua tranquilidade, mas ressaltou que adversários sempre criam narrativas. Hilton está no seu primeiro mandato e acredita que suas entregas incomodam os opositores.
Em entrevista, Hilton concordou que há erros nas contratações no Congresso, mas afirmou que seus assessores são responsáveis por articulação social. Ela negou que eles realizem maquiagem como atividade principal, embora tenha admitido que, ocasionalmente, o façam.
Os salários são: Ronaldo Hass - R$ 9.678,22 e Índy Montiel - R$ 2.126,59. Hilton criticou a cobertura da imprensa sobre o caso, citando um tweet que originou as notícias. Ela sugeriu que o conteúdo foi postado por alguém que flertou com um dos assessores, mas não teve reciprocidade.